quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Justiça determina construção imediata da estrada da Região do Campo Grande.


Após intensa organização social, audiência pública denunciando a violação do conjunto de direitos assegurados na Constituição Federal em função da absurda e vergonhosa situação da estrada que interliga os povoados da Região de Campo Grande, caminhada pelas principais ruas da cidade, ato público na praça da matriz mostrando a real situação da estrada no inverno e uma caminhada até a promotoria de justiça, onde foi protocolada a Representação, a justiça reconheceu o direito do povo de ter acesso a uma estrada vicinal de qualidade.

Dia 09 de agosto de 2011 o Juiz de Direito Marco Aurélio Barreto Marques deferiu em liminar a tutela antecipada para a construção imediata da estrada que interliga os povoados da Região de Campo Grande.

A notícia foi recebida com muita alegria pelo povo da Região. A vitória é um marco histórico no município de Santa Luzia, pois é fruto de uma organização totalmente social sem nenhum vínculo político-partidário. O povo percebeu que para ter seus direitos respeitados e efetivados é preciso a união em busca de um objetivo comum.

Já era comum em Santa Luzia, em função da pobreza, da falta de infraestrutura, precariedade na oferta de serviços públicos básicos e desemprego, o surgimento de indivíduos em tempos eleitorais dizendo que resolveria todos os problemas do município e se auto proclamando uma espécie de “salvador da pátria”.

No entanto, na prática, os problemas ao longo do tempo vêm se agravando e um exemplo dentre inúmeros é a situação da estrada do Campo Grande. É a política do quanto pior melhor. E claro, o pior sempre vinha ficando com o povo.

Mas essa realidade começa a mudar, é o povo assumido o protagonismo Político (com P maiúsculo), exercendo a cidadania e se colocando de pé para exigir seus direitos.

Essa decisão judicial é parte da conquista do direito pretendido (a estrada), mas há a necessidade de acompanhar e fiscalizar toda execução da obra.

O representante do Poder Público pode ainda recorrer, mas caso o faça estará recorrendo contra o Povo da Região de Campo Grande. Estará afirmado, entre linhas, que não tem interesse em resolver os problemas do povo e que este povo só tem valor em época eleitoral.



Nenhum comentário: